Esta é uma doença crónica que resulta de balanços energéticos positivos onde a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia dispendida. Esse desequilíbrio deve-se a factores de origem metabólica, genética, ambiental e comportamental.
Segundo a OMS, considera-se que há excesso de peso quando o Índice de Massa Corporal (IMC) é igual ou superior a 25Kg/m2 e que há obesidade quando o IMC é igual ou superior a 30Kg/m2.
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Em crianças devido á sua variabilidade de crescimento os valores de IMC têm de ser avaliados através da tabela de percentil para sexo e idade da criança.
Segundo um estudo publicado pela Comissão Europeia e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), intitulado “Health at a Gland – Europe 2011”, mais de 50% da população adulta e uma em cada sete crianças na União Europeia são obesas ou têm excesso de peso.
Neste estudo Portugal encontra-se em 15º lugar com um valor de 15,4%.
De seguida encontram-se alguns dos principais erros alimentares cometidos pelos portugueses:
- Sal a mais;
- Consumo em excesso de bebidas alcoólicas;
- Consumo em excesso de gorduras;
- Consumo excessivo de açúcar;
- Pouca ingestão de hortícolas e frutas;
- Não comer ao pequeno-almoço;
- Saltar refeições;
- Comer em grandes quantidades;
- Comer pouco peixe.
A obesidade geralmente é acompanhada por outras patologias tais como a hipertensão arterial, arteriosclerose, insuficiência cardíaca, angina de peito, dislipidemias, diabetes mellitus, gota, dispneia (dificuldade na respiração), fadiga, apneia do sono, esteatose hepática, infertilidade, hipogonadismo, hirsutismo, depressão, entre muitas outras.
O tratamento baseia-se em fazer uma alimentação equilibrada, praticar actividade física regularmente e ter um estilo de vida saudável.
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